Preços de produtos fixados e vigiados vão sofrer correcção

Angop
Os preços de alguns produtos fixados e vigiados no mercado nacional vão sofrer uma correcção, proximamente, para que estejam de acordo com o rendimento das famílias angolanas, afirmou sexta-feira, em Luanda, o presidente do conselho directivo do Instituto de Preços e Concorrência (IPREC), António Joaquim da Cruz Lima.

António Lima teceu essas considerações à margem da reunião do  Conselho Nacional de Preços, que reuniu com membros do Executivo, particularmente dos sectores da Agricultura, Energia e Águas, Transporte, Comércio, Pescas e Indústria.

De acordo com o responsável, o Ministério da Agricultura, por exemplo, apresentou  algumas preocupações ligadas aos  preços  que  são cobrados pela aquisição  de imputs  e  insumos  agrícolas, que  acabam  por  ficar  caros  até  ao destino final.

“Há situações de preços  muitos  altos  que têm  de ser  reajustados, visto que neste momento devem estar  equilibrados  com  o  rendimento das  famílias”,  asseverou o  responsável do IPREC.

As  tarifas  portuárias,  outro assunto levantado neste  encontro,  também deverão  sofrer  reduções,  uma questão  já em agenda do IPREC, que  garantiu  trabalhar  no sentido da mesma  ser  nivelada  de acordo com a capacidade dos operadores,  por um lado,  e por outro, para  que  a população não sinta os preços  reflectidos  nos  produtos  que são  importados.

“O Ministério das Agricultura  veio  dizer  neste  encontro que as sementes  e  e fertilizantes tem preços  elevados no mercado nacional, por causa  das taxas aduaneiras”, apontou.

Questionado  sobre o  Fundo de Compensação e Estabilização de Preços,  que  foi criado em  2011,  por Decreto Presidencial, o responsável referiu que  o mesmo, desde  àquela altura que não teve  grande  mobilidade  de financiamento.

Este fundo que é  feito com  base no Orçamento Geral do Estado (OGE) para  subsidiar preços vai passar  a  ser gerido pelo  IPREC,  órgão tutelado pelo Ministério das Finanças.

Entre  outros  desafios,  o IPREC  procura converter a política de preços numa politica  de rendimentos, segundo António  Lima.

De  referir que, a  lista de bens e serviços a incluir no Regime de Preços Fixados e Vigiados, contem, actualmente, um total de 30 produtos, entre os  quais o arroz, banana, batata-rena, batata-doce, carne fresca, carne seca, farinha de trigo, feijão, frango, fuba de mandioca, fuba de milho, leite em pó, massa alimentar, óleo de palma, óleo de soja, pão, peixe, sal, sabão, alface e alho.


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