Promessa da AGT aos Grandes contribuintes - destaque da semana

Angop
A promessa feita pela Administração Geral Tributária (AGT) aos mais de 320 Grandes Contribuintes do país, segundo a qual estes merecerão um tratamento diferenciado e personalizado do Estado pelo facto de contribuírem para o OGE com 76 por cento da receita não petrolífera, constituiu um dos assuntos mais importantes do noticiário da semana.

A AGT, num encontro com os Grandes Contribuintes, deixou expresso que a receita não petrolífera tem um peso muito significativo para o Orçamento Geral do Estado (OGE) e que a acção dessa classe é  de extrema  importância  para a economia  nacional, porque contribui,   em grande  medida, para o aumento  da produção nos diversos  sectores de actividade  e da receita  fiscal, criação de  postos de trabalho, bem como para a  captação de  investimentos e divisas para o país.

Ainda na senda do sector fiscal, mereceu destaque o aumento das receitas tributárias arrecadadas em Benguela. A Repartição Fiscal dos Grandes Contribuintes (RFGC) da Administração Geral Tributária (AGT) registou um crescimento de duzentos e oitenta e quatro biliões, 616 milhões, 704 mil e 713 kwanzas.

O noticiário económico da Angop divulgou, igualmente, que as divisas vendidas pelo Banco Nacional de Angola, na última de semana de Setembro, aos bancos comerciais para a cobertura de operações diversas, registaram uma queda de 34 por cento, ao serem vendidos 51,7 milhões de euros (USD 57,8 milhões), menos EUR 26,2 milhões em relação ao período homólogo anterior.

Em relação ao sector empresarial, mereceu destaque os investimentos efectuados pelo Grupo Castel na produção de cereais para garantir produção de cerveja. O Grupo, detentor da fábrica e da marca Nocal, deu a conhecer à Angop que empregaram 50 milhões de dólares, em finais de 2016, na aquisição de terrenos de três mil hectares, na província de Malanje, para produção de cereais, de modo a reduzir a dependência da importação destas matérias-primas.

Constituiu também facto noticioso, o anúncio do avanço das obras do terminal marítimo de passageiros do Porto de Cabinda, em 28 porcento.
No domínio da agricultura, a disponibilização de uma linha de crédito, pela República Checa, em que os empresários angolanos interessados podem receber valores superiores a um milhão de euros, mereceu também destaque no noticiário da Angop. A República Checa não revelou o valor global que a linha de crédito dispõe, entretanto se manifestaram prontos a prestar apoio no domínio técnico e em termos de inputs agrícolas.

Ainda na senda da agricultura, o director provincial de Benguela garantiu que vai disponibilizar meios para transportar os cereais que serão produzidos durante a campanha agrícola 2017/2018. Para a campanha prestes a arrancar no dia 16 de Outubro, a província de Benguela calcula colher duzentas e 19 mil e 242 toneladas de produtos diversos, com destaque para cereais e tubérculos.

A semana registou também a posição do engenheiro de petróleos, Geraldo Ramos. O técnico defende a diversificação na indústria petrolífera através da aposta nos subprodutos derivados do petróleo pode contribuir para o desenvolvimento da economia nacional.

O docente universitário, autor de três obras sobre o sector petrolífero, é apologista de que  um investimento nos subsectores petrolífero voltado para produção de plásticos, embalagens, fios, entre outros subprodutos derivados do petróleo, ajudaria a criar novos postos de trabalho.


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