FMI reitera abertura de assistência financeira para Angola

Angop
O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ricardo Veloso, reiterou nesta segunda-feira, em Luanda, estarem disponível para uma eventual assistência financeira a Angola e a outros países membros desta instituição de Bretton Woods, desde que haja a formulação de um pedido.
“De momento não foi feito nenhum pedido de assistência técnica do Governo de Angola”, afirmou Ricardo Veloso no final do encontro preliminar que a sua  delegação manteve com a  equipa económica do Executivo.
Neste encontro preliminar, entre as duas equipas (delegação do FMI e a equipa económica do  Executivo angolano),  foi revisto a  actualização de projecções macroeconómicos e as estratégias que estão por trás do Plano Intercalar de Medidas de Política e Acção (Outubro deste ano a Março de 2018), para a melhoria da situação económica e social do país.
A missão do FMI, segundo Ricardo Veloso, também vai dar um subsídio e aconselhamento em torno das projecções do Orçamento Geral de Estado para 2018.
Quanto a este Plano Intercalar de Medidas de Política e Acção, Ricardo Veloso fez  uma avaliação positiva, destacando a flexibilização do sistema cambial  e a introdução do  Imposto de Valor Acrescido (IVA), além de outros aspectos  constantes neste documento publicado em Diário da República.
Ainda no tocante à introdução do IVA no sistema tributário em Angola, prevista para 2019,  avançou que  uma missão  do departamento de Finanças Públicas  do FMI para esta área chega Angola em finais deste mês de Novembro, para  dar  continuidade ao apoio técnico.
O FMI presta assistência a  Angola,  através das  consultas anuais  ao  abrigo do artigo IV do Acordo Constitutivo e do programa “ robusto”  de  assistência técnica que cobre várias áreas, como as politicas tributárias,  projecções de dados macroeconómicos  do país, entre outros.
A delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI)  vai  trabalhar  em Angola de 05 a 15 de Novembro, para aprofundar o seu diagnóstico sobre o país e estreitar as suas relações de cooperação no sentido de conjuntamente encontrar os melhores caminhos para a melhoria da situação macroeconómica.
A visita é uma antecâmara da missão ao abrigo do artigo IV do Acordo Constitutivo daquela instituição de Bretton Woods, referente ao Processo de Vigilância aos Países, que visa consultar e monitorizar regularmente o progresso das economias nacionais, identificando os principais factores de risco propiciadores de instabilidade económica e financeira. 

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